terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ok, agora estou animado.

Emma Stone aparece com cabelo à "Gwen Stacy" em público. Nada mal.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Expresso do Horror


Caros amigos, como devem perceber, este blog anda mais parado do que de costume. Ou seria mais adequado dizer “tão parado quanto de costume”? Isso não importa.  O que interessa é que nas compras que fiz esse ano no site da NET NIPON eu adquiri o filme “Expresso do Horror” (Horror Express, 1972), produção espanhola dirigida por Eugenio Martín, que contou com Christopher Lee e Peter Cushing, astros da Hammer, nos papéis de destaque, além de uma pequena e marcante participação de Telly Savalas. 

Lembro que assisti na televisão, no extinto Retro Channel, da Directv, e não havia gostado do filme. Devo até ter falado mal nele nos comentários de algum blogueiro, possivelmente em alguma velha postagem do “Diário de Um Cinéfilo”,  do amigo Ailton Monteiro, e lembro de Osvaldo Neto defendendo o filme. Anos depois, fazendo compras no referido site, resolvi adicionar o filme ao meu “carrinho” e, recentemente, revi o filme ao lado de minha namorada. Ao fim do filme descobri uma verdade sobre mim: eu era uma besta.

“Expresso do Horror” é um dos filmes mais divertidos e cativantes que assisti há meses e qualquer culto que o filme possua é compreensível. A história brinca maravilhosamente com os clichês do gênero, conta com uma direção segura e criativa e, ainda por cima, tem um elenco formidável. A dobradinha Lee/Cushing funciona que é uma beleza, Telly Savalas faz o seu melhor, interpretar a si mesmo com eloquência e charme, e o ator Alberto de Mendoza como o Fujardov, o padre fanático, é um tremendo ladrão de cenas. Recomendado a todos o que curtem a velha escola do horror, a qual, aliás, estou muitíssimo interessado em conhecer melhor. Quem quiser pode ver o filme por streaming ou baixar no site do Internet Archive, já que se encontra em Domínio Público. Mad Blog recomenda.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Morre Leslie Nielsen

1926-2010

Morreu hoje um dos comediantes mais engraçados e injustiçados de Hollywood. O homem que sabia ser engraçado sem gritar, ser auto-irônico e ridículo sem exagero, capaz de dizer algumas das asneiras mais engraçadas sem esboçar um sorriso. Uma pena que seus filmes nos últimos dez anos (talvez quinze anos) não faziam jus ao seu talento e presença cênica. Um sujeito que apareceu inicialmente como o galã por quem as mocinhas suspiravam, que interpretou vilões malvados com a competência dos velhos astros e, ainda por cima, foi uma das figuras mais engraçadas dos anos 80 e 90, fazendo este cinéfilo que vos escreve gargalhar por horas quando o via na TV. O mundo ficou mais sem graça hoje. Descanse paz, Leslie, e obrigado por tudo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

George Romero no Dia da Fúria

Amigos, o mês de novembro é o início de um novo ciclo no blog "O Dia da Fúria". Dessa vez o homenageado é o excelente George Romero (parabéns pro Roberto, que matou a charada outro dia!). Os trabalhos começaram com um texto do expert Cesar Almeida sobre o primeiro longa do homem, " A Noite dos Mortos Vivos", o filme que deu origem a tudo. Acompanhem tudo aqui.

domingo, 7 de novembro de 2010

Revendo "Os Donos da Noite"

Essa semana comprei o filme “Os Donos da Noite” (We Own The Night), do James Gray. O filme continua tão bom quanto na primeira vez que assisti, mas dessa vez não conseguia parar de pensar no quanto esse filme poderia se beneficiar se fosse produzida uma continuação. Claro que o filme do jeito que está, como obra única, é um dos filmes americanos mais interessantes dos últimos dez anos, mas tanto eu quanto minha namorada concordamos que o filme tem um clima de saga familiar que remete inclusive a maior das sagas familiares do cinema, “O Poderoso Chefão”.

O filme é uma acre-doce (mais acre que doce) história de perda, superação e união, acho que poderia ser considerado uma Tragédia nos moldes gregos, tal qual o clássico dos anos 70. Há no filme alguns elementos que o tornam deveras parecido, como a presença do destino, a tentativa de ludibriá-lo por parte do protagonista, o irmão que segue fielmente os caminhos do pai, um crime que acontece contra uma pessoa próxima que o faz repensar toda a sua vida, uma perda sólida e a aceitação do destino, com toda a glória e dor que ele representa. Inclusive o amor do protagonista Bobby (Joaquin Phoenix) por Amada (Eva Mendes), de uma sinceridade inegável e mais belo ainda por ser vivido entre drogas, crime e outros excessos, acaba sendo engolido pelas circunstâncias, parecido com o que acontece com Michael (Al Pacino) e Kay Adams (Diane Keaton). Basicamente os mesmos elementos estruturais do primeiro capítulo sobre a vida dos Corleone, entretanto James Gray inverte certos elementos (mafiosos por policiais, por exemplo), transporta o filme para um universo mais próximo do seu e, curiosamente, consegue criar uma voz própria sem deixar de ser reverente a Copolla. Sem contar que o filme, apesar de policial, não soa como propaganda da polícia, embora certamente que a utilização da Corporação como destino do protagonista errático possa trazer essa interpretação. Confesso que não achei nada sobre isso, seria o diretor filho de policial?

Belíssimo filme. Em vez de novos “Velozes e Furiosos” algum produtor interessado por cinema, se é que ainda existe, devia conversar com o diretor sobre isso. 


Bangkok Knockout - A nova pedrada de Panna Rittikrai



Pelo visto esse vai tirar o gosto amargo deixado pelo Ong Bak 3.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Charles Bronson

Se o Mal de Alzheimer não tivesse vitimado Charles Buchinsky e deteriorado sua saúde física e mental, talvez o dia 3 de novembro deste ano fosse de festa. Fica aqui essa tardia homenagem a um dos grandes nomes do cinema popular dos anos 70. Um homem que certamente ficou marcado como o matador frio e infalível, o favorito dos fãs do "cinema de pedreiro" mas que na verdade era apenas um homem reservado, que gostava de pintar nas horas vagas, sabia 4 idiomas e teve uma infância tão pobre que provavelmente marcou todas as suas escolhas como artista. Em sua homenagem fica aqui um texto do crítico americano Roger Ebert que o entrevistou em 74, ano em que filmava "Desejo de Matar", o filme que o alçou ao estrelato.